segunda-feira, 31 de maio de 2010
DA VIDA AO SONHO
I
No meu cruel e amargo isolamento,
Recordando vivi, atormentado,
Os anos que na esperança dum momento,
Por ti passei guardando alheio gado!
Eis senão quando,vago e descuidado,
Escutava tristonho a voz do vento,
Julguei ouvir-te-Oh Céus-olhei o prado
E surgistes num mago encantamento!
Sim eras tu minha pastora linda,
Dentro do meu peito frio,há pouco ainda,
Brotou de novo a chama que me aquece!
Ando tão louco,Amor, que até suponho
Que a distância que vai da vida ao sonho,
Não é tão grande como nos parece
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
cometarios