quarta-feira, 23 de setembro de 2009

FOI MELHOR ......!???



Lago do Gadanha ESTREMOZ



Nasceste antes de 1989?

Então lê isto...
Se não...lê na mesma.

Nascidos antes de 1989.



De acordo com os reguladores e burocratas de hoje,
todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e 80, não devíamos ter
sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com
cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e
mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou
fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.

Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á
frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas
nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos depois andávamos a grande
velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos
de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em
casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos PlayStation, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis,
computadores, DVD, Chat na Internet.


Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem
processos em tribunal.


Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de
vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola;
Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles
estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.


Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a
lidar com tudo.
És um deles?
Parabéns!

Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras
crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, 'para
nosso bem'.
Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de
ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso
nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1989.
Chamam-se jovens.
Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de
Billy Joel.


Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.


Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que
aquele gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano
passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.


Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.



SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh, mas tivemos uma infância do caraças!!

fonte:firmino

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

FEIRA EM SOUSEL



A maior do País em gado , a mais vibrante para a juventude , a que tinha mais ciganos que qualquer outra , onde apareciam 3 circos O Cardinal .o Equestre o Popular, mas foi há 40 anos ou mais .Outros tempos outras formas.

domingo, 13 de setembro de 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

LEMBRAR PARA NÃO ESQUECER


Nada mais apropriado nesta altura de convulsões politicas que relembrar o que nos fez estar por aqui em liberdade.
Temos a liberdade de escolher quem queremos lá , temos a liberdade de lhes dar um pontapé no cu de quem não quisermos.
Para isso vamos por o papelinho na urna , para que a nossa vontade seja a nossa arma , já que somos um país de gente que se acomoda ao eu estou bem os outros que se lixem.
Votemos então ,pensemos no futuro , mas em grande não de forma raquítica . para não sermos responsabilizados por não fazermos, deixemos um futuro e não um passado.
Debatem-se as ideias nas tvs , adoro a procura de argumentos de cada partido, não há inovação,apontam-se erros mas não soluções, escondem-se as cartas nas mangas, para futuras surpresas, porque o que vier não durará muito.
Vamos lá então a mais uma jornada......
A razão deste painel é: pintado pelos alunos da C+S Quinta da Lomba no qual um dos meus filhos foi aluno.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"PARAVA A GUERRA"


Excerto de uma entrevista de António Lobo Antunes (ALA) à revista Visão onde, às tantas, se evoca a "guerra do Ultramar", em Angola, em que o ilustre Autor tomou parte. Não é em vão que este senhor é justamente considerado um dos maiores escritores portugueses vivos. [...]

V: Ainda sonha com a guerra?

ALA: (...) Apesar de tudo, penso que guardávamos uma parte sã que nos permitia continuar a funcionar. Os que não conseguiam são aqueles que, agora, aparecem nas consultas. Ao mesmo tempo havia coisas extraordinárias. Quando o Benfica jogava, punhamos os altifalantes virados para a mata e, assim, não havia ataques.

V: Parava a guerra?

ALA: Parava a guerra. Até o MPLA era do Benfica. Era uma sensação ainda mais estranha porque não faz sentido estarmos zangados com pessoas que são do mesmo clube que nós. O Benfica foi, de facto, o melhor protector da guerra. E nada disto acontecia com os jogos do Porto e do Sporting, coisa que aborrecia o capitão e alguns alferes mais bem nascidos. Eu até percebo que se dispare contra um sócio do Porto, mas agora contra um do Benfica?

V: Não vou pôr isso na entrevista...

ALA: Pode pôr. Pode pôr. Faz algum sentido dar um tiro num sócio do Benfica?
fonte:ASERRA

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A VIDA EM AZULEJO



Obs:Tive alguma dificuldade e tirar as fotos aos paineis de azulejo.

As lavadeiras do Mondego, painel situado no ISCAL em Lisboa

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O FIM ÚLTIMO DA VIDA NÃO É A EXCELÊNCIA.........


"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.

Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.

Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.

Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!


autor:João Pereira Coutinho, jornalista
Bloguei porque o acho excelente.vale a pena ler