domingo, 25 de setembro de 2011

A ARTE DE CONFIAR... !!!



Por " ela"não dei nada.
Arrisquei, a medo, uma mão - por ser para ti.
Pus-te à vontade. (negas)
Convenceste-me então a entregar as duas.
No fogo - as minhas duas mãos, por ti (não por "ela").
Tudo porque fomos um, um dia, e isso fez-me confiar.

De repente, mais forte que nos outros dias todos,
Senti o orgulho ferido.
Fiz cara feia.
Fria.

Tocou-te? ... só por causa da cara, não?!
(desconhecida esta, não é?)

De repente nem orgulho, nem mãos.
No fogo, por ti.
Uma interrogação que não acaba no tempo. Para trás.
Mataste tudo o que fomos.

Duas feridas para uma vida inteira.
E a frieza de quem não dará nada senão a pele.
E nunca, NUNCA, mais que a pele.

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